Golpes pelo QR Code? Confira 4 dicas para se proteger

Os golpes chegaram ao QR code e não é de agora. Confira 4 dicas que te vão te ajudar a ficar esperto e evitar dor de cabeça.

Diga uma tecnologia que não foi usada para mal. Na verdade, criminosos ficam de prontidão para descobrir brechas e potenciais falhas em qualquer sistema criado para facilitar a interação do consumidor com o progresso.

Com o famoso QR code acontece o mesmo. Entenda como o quadradinho indispensável se tornou porta de entrada para golpes.

Como o QR code pode ser corrompido

Basicamente, o QR code é um tipo de código de barras. Como tal, ao ser escaneado pelo leitor presente no celular, ele direciona o seu dispositivo para um site ou página de pagamento.

Hoje em dia, é quase impossível passar por um estabelecimento que não tenha um código desses para facilitar a vida dos clientes.

Mas, com o aumento vertiginoso do uso dessa tecnologia, o mundo do crime resolveu inovar e usa diferentes artifícios para corromper a direção apontada pelo código.

Para começar, a forma mais comum de golpe por QR code é justamente levar o consumidor para outra página, um destino diferente da web. Dessa forma, a quadrilha consegue roubar dados, retirar dinheiro ou até instalar vírus no dispositivo.

Nesse caso, é bem provável que o código seja impresso e esteja localizado em um lugar fácil de ser substituído, como mesas externas de bares e restaurantes.

Afinal, para alterar o código presente em sites, seria necessário uma intervenção mais complexa relacionada à programação.

Não que seja impossível, mas é mais difícil de ser feita.

Em seguida, podemos citar faturas e contas falsas. Aqui, os criminosos criam uma conta “real” como energia ou de telefone, por exemplo. No entanto, o QR code impresso não é o verdadeiro. Assim, ao apontar o celular aberto em um app de banco para pagar a conta, geralmente com desconto imperdível, e escanear o código, o usuário tem uma surpresa desagradável.

Como evitar cair em golpes com o QR code errado

Normalmente, antes de abrir o site, o leitor informa ao usuário para qual site aquele código está enviando. Então, preste muita atenção a esse detalhe.

  1. Nesses casos, os golpistas costumam usar links encurtados, quando não aparece o nome do local. Isso é um sinal vermelho e te ajuda a estar alerta. Se você desconfiar de que o site não é o original, não complete a transação e informe o estabelecimento.
  2. Outra forma de se proteger de golpes é por desconfiar de códigos mal feitos. Apesar do nível de sofisticação do crime ser impressionante, pode ser que a arte final do QR code deixe a desejar. Então, fique atento.
  3. Além disso, observe qualquer ação solicitada após o escaneamento do código. Então, se você usou a tecnologia para pagar por algo e ele pede autorização para fazer alteração ou download no seu dispositivo, cancele e desfaça qualquer ação.
  4. Por fim, mantenha um antivírus atualizado e ativo em seu telefone, confirme dados do destinatário  em caso de pagamentos por Pix, via QR code.

 

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