Violência urbana: O que é e como acontece? Veja!
A violência urbana é um problema crescente que afeta cidades em todo o mundo. Suas causas estão relacionadas à vários fatores. Confira!
A violência urbana é um problema crescente que afeta cidades em todo o mundo. Suas causas estão relacionadas à vários fatores.
Inicialmente, a violência urbana é um fenômeno social que ocorre nas cidades e é causado por problemas estruturais como as desigualdades socioeconômicas, a segregação urbana e a falta de oportunidades para garantir uma vida digna nas áreas urbanas.
Nesse aspecto, as taxas de violência urbana no Brasil aumentaram significativamente desde a segunda metade do século XX, e sua ocorrência é registrada em cidades de todas as regiões do país.
Desse modo, enfrentar esse problema exige ações governamentais de curto, médio e longo prazo, principalmente aquelas que podem tornar as cidades mais justas e seguras.
Resumo sobre violência urbana
A violência urbana é um fenômeno social causado por problemas estruturais como desigualdades socioeconômicas, segregação urbana, falta de oportunidades de emprego e também falta de acesso a outros direitos básicos dos cidadãos como moradia digna, saúde e educação.
Segundo a OMS, a violência pode ser autoinfligida, interpessoal (familiar ou comunitária) ou coletiva.
No Brasil, a violência urbana se intensificou a partir da segunda metade do século XX e é observada tanto em pequenas cidades quanto em grandes centros urbanos.
Só em 2021, mais de 65 mil homicídios foram registrados no país, afetando principalmente negros e jovens.
O aumento da insegurança, a deterioração da qualidade de vida, a desvalorização dos imóveis e as perdas econômicas são algumas das consequências da violência urbana.
As soluções para esse problema exigirão ação imediata e contínua do governo, incluindo melhorias na segurança pública e nas políticas sociais.
Causas da violência urbana
A violência urbana é um fenômeno social e um problema estrutural que pode ser observado em cidades de todo o mundo, sejam elas metrópoles globais, cidades médias ou pequenas.
Por isso, muitas das causas da violência urbana estão enraizadas no processo histórico de formação desse determinado grupo social, inclusive na constituição socioterritorial do país.
Também são citadas como causas as formas como a urbanização e, portanto, a segregação do espaço urbano, tem contribuído para o aprofundamento das desigualdades socioeconômicas e a marginalização de parte da população, exclusão que se reflete na forma como a tecido reflete é organizado.
A principal causa da violência urbana é a desigualdade socioeconômica que caracteriza diversas sociedades, inclusive o Brasil e se expressa principalmente na má distribuição de renda entre a população.
Assim, tem como consequências outros problemas mais graves, como fome, miséria e falta de acesso aos serviços e direitos civis básicos que garantem uma vida digna, como habitação, saneamento, saúde e educação.
Tais desigualdades foram ainda mais exacerbadas pelo processo de urbanização, principalmente em países subdesenvolvidos e emergentes onde, mais recentemente, a partir de meados do século XX, o crescimento urbano foi rápido e não planejado, causando o que chamamos de macrocefalia urbana.
Violência urbana no Brasil
Este fenômeno social é uma realidade nos centros urbanos do Brasil e tem se tornado um problema não apenas nas grandes cidades e regiões metropolitanas, mas também nas cidades médias e pequenas de diversas regiões do país.
Ademais, tal movimento se intensificou a partir da segunda metade do século XX, quando o crescimento das áreas urbanas se acelerou devido à modernização rural e à industrialização em curso.
No entanto, a expansão das cidades ocorreu sem planejamento, resultando em um espaço segregado cujos serviços e atividades não atendem a todos os cidadãos, aprofundando as desigualdades socioeconômicas.
O Atlas da Violência, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que em 2021 foram registrados 45.503 homicídios no país, uma taxa de cerca de 21,7 por 100 mil pessoas. Destes, 77 correspondem a negros.
A violência contra povos indígenas em comunidades onde há terras demarcadas também é significativa, contra a população LGBTQIA, que teve um aumento de 9,8 entre 2018 e 2019, e a violência de gênero, que aumentou entre 2009 e mais de 50 mil mulheres mortas em 2019
Outrossim, a pesquisa também mostrou o aumento da violência no trânsito e colocou o Brasil em quinto lugar entre os países com maior número de mortes no trânsito no mundo. Segundo o IPEA, houve 22 óbitos por 100 mil habitantes.|1|
A violência nas cidades brasileiras varia regionalmente, com as cidades do norte e nordeste do país registrando taxas mais altas se olharmos para as pequenas comunidades, principalmente aquelas classificadas como rurais pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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