Smartphones: por que existem tantos modelos no mercado?

Fabricantes apostam da diversificação de portfólio de smartphones para atender vários segmentos possíveis e elevar a sua presença no mercado.

Comprar um smartphone nem sempre é fácil. Dos modelos mais simples aos mais completos, os fabricantes lançam algumas variantes voltadas para o mesmo segmento.

Contudo, a variedade não para por aí, pois ao lado das opções Lite, Pro e Ultra, existem linhas que oferecem alternativas de armazenamento em RAM. E bem no meio, surge a pergunta: Qual celular é o melhor para comprar?

Você já deve ter se feito essa pergunta diante das inúmeras opções de smartphones no mercado. Afinal, quase todos os fabricantes contam com a diversificação do portfólio para atingir o maior número possível de grupos-alvo.

Nesse sentido, essa tendência atingiu até os smartphones mais caros, como é o caso da Samsung com a linha Galaxy S22, que tem a edição tradicional, o Galaxy S22 e o Galaxy S22 Ultra.

Escolha sem fim por smartphones (celulares)

A grande questão é que todas essas apostas levam a um número quase infinito de lançamentos. Não à toa, a Samsung lançou cerca de 20 telefones em todo o mundo entre 1º de janeiro e 18 de julho de 2022.

Alguns desses lançamentos são voltados para a linha de celulares premium da marca, como o Galaxy S22. Mas a fabricante apresentou o Galaxy S21 FE em janeiro, que é a opção mais básica da geração anterior. E isso é um ponto estranho, já que o telefone é muito semelhante ao tradicional Galaxy S21 em vários aspectos da folha de especificações – principalmente em termos de aparência.

Mas a grande maioria dos lançamentos de marcas até o momento girou em torno de modelos intermediários. Existem dois carros-chefe do segmento: o Galaxy A73 e o Galaxy A53. E é aí que reside o “X da questão”, pois há apenas mudanças ocasionais no processador, câmeras e tamanho da tela entre cada um.

Xiomi e outras marcas

A situação fica mais notável quando a Xiaomi, que já lançou 40 telefones este ano, entra no assunto. Por exemplo, o Redmi Note 11 global possui quatro variantes, sendo as mais avançadas chamadas Redmi Note 11 Pro e Redmi Note 11 Pro 5G.

E aí você se pergunta: O que só está mudando no suporte ao 5G, certo? Não, porque um tem mais câmeras que o outro.

A distinção não para por aí. Além das quatro edições, existem várias variações dentro de cada uma. Por exemplo, o tradicional Redmi Note 11 tem opções com as seguintes combinações de RAM e armazenamento: 4GB 64GB, 4GB 128GB e 6GB 128GB.

O mesmo se aplica ao Redmi Note 11 Pro com as seguintes alternativas: 6GB 64GB, 6GB 128GB e 8GB 128GB.

Isso significa que é uma variante dentro de uma variante.

Por outro lado, a Motorola também não escapa desse cenário. Até agora, em 2022, a empresa lançou 13 telefones celulares em todo o mundo. No Brasil, a marca oferece o Moto G22 com processador MediaTek Helio G37 e o Moto G42 com Snapdragon 680 4G.

Poré, os dois telefones foram lançados no mercado nacional com o mesmo preço recomendado: R$ 1.699.

Claro que, para um observador mais atento, é compreensível que um dos dois telefones tenha um chip mais eficiente. Mas e o público leigo, como fica nessa situação já que não há como diferenciá-los por valor?

Diversificação e diferentes faixas de preço

Mas por que tantos lançamentos?

A explicação apresentada é que dentro de um modelo de notebook (exemplo) existem diversas variações. Esse esquema permite escolher o computador com mais ou menos memória RAM, SSD maior ou menor, com teclado retroiluminado e similares. Em outras palavras: O consumidor pode comprar o aparelho de acordo com suas necessidades.

O mesmo se aplica aos smartphones. No mundo dos telemóveis, para ter este alcance maior, a fabricante opta por modelos semelhantes com configurações semelhantes mas com nomes diferentes.

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