Projeto Starlink: Conheça o ambicioso projeto na telecomunicação

Liderado por Elon Musk, o projeto que visa oferecer acesso rápido à internet em qualquer lugar do planeta. Confira mais!!

Elon Musk já revolucionou a indústria automotiva com a Tesla e a indústria aeroespacial com a SpaceX. Ele agora está voltando sua atenção para as telecomunicações com o projeto Starlink, que visa fornecer acesso à Internet de alta velocidade em qualquer lugar do mundo.

É um plano ambicioso que produzirá, lançará e operará satélites em uma escala sem precedentes e em um curto período de tempo.

Mas também é um plano que está rapidamente se tornando realidade, com mais de 80% do número de satélites necessários para a cobertura global já em operação.

O que é Starlink?

Starlink é o nome de um projeto da SpaceX para fornecer acesso à Internet de alta velocidade em qualquer lugar do mundo via satélite.

Diferentemente dos servições atuais de internet via satélite que cobrem determinadas regiões, o sentido da Starlinks é fornecer cobertura global e ainda, saturar uma órbita baixa com satélites suficientes para atender a todos os cantos remotos do nosso planeta.

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Quantos satélites são usados?

A SpaceX tem aprovação da FCC (agência de telecomunicações dos EUA, semelhante à Anatel) para operar cerca de 12.000 satélites.

Eles serão agrupados em camadas (envelopes) ao redor do planeta e, segundo a CEO da empresa, Gwynne Shotwell, são necessários 1.680 satélites na primeira camada para fornecer cobertura global.

Atualmente, a Starlink possui 1.380 satélites em operação a uma altitude de 550 km. Após completar a primeira camada, a SpaceX planeja adicionar mais a 384 km e 1.200 km de altitude.

A empresa já demonstrou que não pretende se contentar com apenas 12.000 satélites e já tem aprovação para lançar mais 30.000 solicitados , para um total de 42.000 satélites em órbita.

Para se ter uma ideia da magnitude, existem atualmente cerca de 2.300 em órbita, sem contar os satélites Starlink. Em outras palavras, a empresa espera operar quase vinte vezes mais satélites do que existem atualmente em nosso planeta.

A SpaceX lançará 60 satélites simultaneamente a bordo de um foguete Falcon 9. A quantidade é limitada apenas ao espaço na carenagem protegendo-a no nariz do foguete.

A empresa já indicou que está explorando maneiras de lançar mais satélites para cada missão, seja com novos modelos de carenagem, mais espaço ou lançamentos a bordo do Falcon Heavy, um foguete mais poderoso que o Falcon 9.

É verdade que os satélites podem ser vistos a olho nu?

Sim, é verdade. Principalmente, nos dias posteriormente ao lançamento, quando eles ainda estão em uma órbita mais baixa e seus painéis refletem muito mais luz solar. Assim, eles aparecem no céu como uma sequência de estrelas em movimento extremamente veloz. Na maior parte das vezes, ao pôr do sol ou ao amanhecer.

Por causa disso, os astrônomos protestaram contra o projeto, alegando que ele poderia atrapalhar as observações astronômicas no solo. Em resposta, Musk explicou que os futuros satélites teriam algum tipo de visor para reduzir sua luminosidade.

57 desses satélites, apelidados de VisorSats pela SpaceX, foram lançados no início de janeiro de 2021. Observações da SpaceX dizem que tem apenas 31 % do brilho dos modelos originais.

Velocidade de acesso da rede

A rede Starlink foi projetada para fornecer velocidades de download de até 1 gigabit (128 megabytes) por segundo. Obviamente, na prática, a velocidade depende de fatores como o número de satélites em órbita, o número de clientes conectados à rede, etc.

Originalmente, os usuários da versão beta do serviço tinham velocidades de download com seus 150 Megabits por segundo (Mb/s). Em fevereiro, Elon Musk prometeu dobrar a velocidade e rapidamente cumpriu sua promessa.

No início de março de 2021, os usuários da versão beta do serviço relataram um grande aumento em suas velocidades de download, o que aconteceu em alguns casos foi quase 400 megabits por segundo alcançados. No entanto, o ganho de velocidade veio à custa de uma maior instabilidade na conexão da rede.

Quanto vai custar para o consumidor?

A SpaceX ainda não iniciou oficialmente suas operações, mas os interessados ​​já podem se inscrever para acessar a rede beta no site da empresa. A mensalidade é de US$ 99 (R$ 550) por mês, mais US$ 499 (cerca de R$ 2.800) para aquisição de equipamentos de acesso (antena, tripé e roteador).

Isso pode parecer alto para quem está acostumado com o preço das conexões de banda larga via cabo ou fibra nas grandes cidades, mas lembre-se de que o foco da SpaceX está inicialmente em regiões rurais e áreas de difícil acesso, onde geralmente há apenas um provedor de serviços com baixa velocidade e alto preço.

Os preços da Starlinks colocam o serviço em uma posição competitiva contra rivais como ViaSat (US$ 30 a US$ 150 por mês para conexões de 12 Mbps a 100 Mbps) e HughesNet, que oferece de 60 a US$ 150 por conexões de 25Mbps.

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