Empregos no EUA: reabertura das atividades geram novas oportunidades

Não é segredo que a taxa de empregos na pandemia caiu drasticamente.

Como meio de auxiliar no enfretamento e combate ao coronavírus, foram adotadas medidas restritivas em todo o mundo, como por exemplo, o fechamento de restaurantes, bares e diversas atividades que envolviam lazer, turismo e entretenimento.

Estas medidas restritivas afetaram diretamente os níveis de geração de empregos na pandemia, sendo um dos fatores determinantes para a crise sanitária e financeira.

Contudo, em alguns lugares já é possível adotar medidas de flexibilização do comércio e retomada das atividades. Países como os Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Uruguai possuem planos e cronogramas de retomada do comércio.

Com esta retomada, os Estados Unidos criaram cerca de 379 mil empregos no mês de fevereiro, representando uma queda de 6,2% na taxa de desemprego do país.

Medidas de flexibilização e retomada das atividades

Em fevereiro, os Estados Unidos permitiram a flexibilização das medidas restritivas, criadas para o auxílio no contágio pelo coronavírus, gerando assim novos empregos.

Essa queda no desemprego é muito importante para a economia, pois com a geração de empregos, é possível prever uma forte alta do consumo ao longo dos próximos meses, aquecendo o mercado de modo geral.

As contratações realizadas ocorreram no setor hoteleiro e de lazer, que teve suas atividades interrompidas devido a pandemia e às medidas sanitárias.

Contudo, os especialistas americanos haviam previsto para a retomada das atividades a criação de aproximadamente 200 mil vagas de emprego, e somente em fevereiro, foram criados 355 mil postos de emprego.

Aumento de empregos nos EUA

No mês de janeiro, a geração de empregos na pandemia nos EUA já apresentava aumento.

Os especialistas haviam previsto a criação de 166 mil postos. Entretanto, foram criados apenas 49 mil vagas.

Estes empregos são em bares, restaurantes, atividades vinculadas ao lazer, serviços de saúde, varejo e indústrias manufatureiras.

No entanto, empregos relacionados com as áreas da educação, construção e atividade mineradora apresentaram queda nesses últimos meses.

Estas informações demonstram que o pior da crise gerada pela pandemia já passou, e que os empresários concentram esforços para retomar as atividades e se preparar para um boom econômico.

Colapso econômico?

Aos poucos, a economia está retornando, ainda mais com a existência de ações e iniciativas voltadas para a melhoria econômica apontam para bons resultados.

Ações como ajudas públicas maciças, despesas em queda e campanhas de vacinação fazem parte das melhorias econômicas e auxiliam no aumento do consumo.

Além destas ações, o presidente Joe Biden propôs no Congresso um plano de estímulo, estimado em US$ 1,9 trilhão, aquecendo ainda mais o mercado americano.

Estima-se que dos 22 milhões de postos de trabalho que foram afetados pela pandemia, pelo menos metade já foi recuperado.

Esse fato é confirmado pela estabilidade da taxa de desemprego americana, que em janeiro apresentou índice de 6,3%, e em fevereiro apresentou 6,2%.

No entanto, os economistas apontam que a retomada da economia global terá um longo caminho,

Contudo, o presidente do Banco Central americano, Jerome Powell afirmou que é completamente improvável a retomada completa dos empregos na pandemia ao longo de 2021.

Retomada econômica e geração de empregos na pandemia

Quando comparados os anos de 2020 e 2021, é possível identificar uma contradição, que pode ser complexa de entender.

Embora os números de empregos criados continuem aumentando ao longo dos meses, os índices de desemprego permanecem estável.

Como explicar esse fato?

A estabilidade dos índices de desemprego pode ser justificada pelas dificuldades encontradas por alguns empresários, principalmente pelo fato de que os trabalhadores não estão prontos para voltar a trabalhar.

Não somente na questão profissional, mas a pandemia e todas as notícias sobre o coronavírus afetaram as pessoas, que ficam entre a necessidade de trabalhar e o medo de contrair o vírus.

Além disso, a estabilidade dos índices de desemprego pode estar associado à dificuldade dos trabalhadores, que haviam deixado de procurar emprego, e que devido à melhora nas perspectivas do mercado, buscam a recolocação no mercado de trabalho.

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