Infelizmente, as notícias acerca do conflito envolvendo Rússia e Ucrânia não são boas para nenhum dos lados. De fato, nenhuma guerra traz boas notícias. Atualmente, a situação cerceou a liberdade de ir e vir e até de acessar a internet. Consequentemente, nas últimas semanas, o governo russo decretou o bloqueio do Instagram na Rússia.
Acontece que, o Kremlin enxerga na rede social uma grave ameaça à sua soberania. Na verdade, já há alguns anos, qualquer entidade que não apoie publicamente o governo é considerada extremista e precisa arcar com graves consequências.
Sendo assim, o governo comunicou ter dado tempo suficiente para que os usuários migrassem suas informações e contatos para outras redes sociais. Além disso, contas comerciais ainda tiveram a árdua tarefa de informar a mudança para todos os seus usuários e clientes. Mas, o prazo para isso foi apertado, apenas 48 horas.
Mas, por quê?
Incialmente, a rede social abriu a caixa de Pandora ao derrubar temporariamente a regra de não-violência que vigorava no site. Dessa forma, a ideia era permitir que os cidadãos pudesses protestar contra o conflito.
Ao mesmo tempo, porém, os discursos de ódios tomaram grandes proporções, chegando a representar ameaça à segurança de representantes do governo. Sendo assim, ao permitir que mensagens que destacam o uso da força física contra russos, o bloqueio do Instagram na Rússia era só uma questão de tempo.
Por isso, decidiram que era hora de calar a voz dos usuários do Instagram na Rússia.
Como o bloqueio do Instagram na Rússia afeta os usuários
Apesar do Facebook dominar a internet na maior parte do planeta, na Rússia a história é outra. Por lá, a adesão ao Instagram foi muito maior. Na verdade, foi cerca de 7 vezes maior, para ser mais exato. Afinal, são nada mais nada menos do que 51 milhões de usuários no Instagram contra míseros 7 milhões do Facebook.
Vendo por esse ângulo, dá par ter uma ideia de como o bloqueio do Instagram na Rússia afeta o dia a dia dos usuários.
Adam Mosseri, CEO do Instagram, utilizou a rede para expressar seu profundo pesar pela situação. Além disso, incentivou os usuários da rede a tornarem suas contas privadas, impedindo que seus dados fiquem públicos, por questões de segurança.
De fato, a proibição dificulta a vida dos milhões de cidadãos russo que recorrem à rede em busca de informações, negócios ou como uma forma de expressar suas opiniões com relação à situação atual. Na verdade, toda essa situação ainda parece longe de estar no fim. Mas, eles encontraram uma forma de furar o bloqueio.
VPN para driblar o bloqueio
Assim que a notícia começou a circular, os russos mais do que depressa apelaram para a VPN, uma rede que camufla a localização real do usuário. Para isso, de acordo com a gigante de segurança Kasperskyv, a rede virtual criptografa os dados e mantém os dados de tráfego completamente anônimos.
Ou seja, é uma tentativa de usar os sites proibidos pelo governo voando abaixo do radar na internet.
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