Programa habitacional Minha Casa Minha Vida anima mercado

Empresas do setor da construção civil podem ter ações valorizadas com a volta do programa habitacional social minha casa minha vida.

O mercado financeiro está agitado com a possibilidade de investimento nas ações de certas construtoras.

O motivo é a retomada do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, anunciado pelo Governo Federal esta semana.

Espera-se que o preço das ações possa dobrar ao longo de 2023.

O Minha Casa Minha Vida permitirá que famílias com renda bruta mensal de até R$ 8 mil, tanto em áreas urbanas quanto rurais, possam participar do programa habitacional.

No entanto, a prioridade será dada à população de baixa renda.

Tudo o que você precisa saber sobre as mudanças no Minha Casa Minha Vida

Uma das principais mudanças no programa habitacional é a reintrodução da Faixa 1, que agora é destinada a famílias com renda mensal de, no máximo, R$ 2.640,00.

Anteriormente, a renda máxima exigida para esta faixa era de R$ 1.800,00.

Com essa mudança, é esperado que grande parte das unidades sejam direcionadas para a Faixa 1.

Isso quer dizer que, de acordo com o anúncio feito, cerca de metade das residências subsidiadas ou financiadas pelo governo no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida serão destinadas a esse grupo.

Ademais, o Governo irá subsidiar de 85% a 95% do valor total da casa para aqueles com baixa renda. Nas outras faixas urbanas, a renda bruta familiar varia de R$ 2.640,01 a R$ 4.400,00.

Na Faixa 3, a renda é de R$ 4.400,01 até R$ 8 mil. Essas mudanças têm como objetivo principal facilitar o acesso à casa própria para famílias de baixa renda e, assim, diminuir o déficit habitacional no país.

Quais Empresas Serão Beneficiadas Com o Retorno do Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida?

Com o retorno do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, o mercado financeiro apresenta-se bastante otimista em relação à valorização das ações de algumas construtoras.

Além do objetivo de construir 2 milhões de unidades até 2026, a ampliação do acesso da população que se enquadra na Faixa 1 também será um facilitador para a entrada de mais brasileiros no programa.

Entre as empresas que serão mais beneficiadas estão a Cury (CURY3) e a Direcional (DIRR3), que atuam nesse nicho.

A ampliação da Faixa 1 traz mais potencial para que o valor atual das ações dessas empresas possa dobrar.

As construtoras que mais tendem a ter benefícios com o Minha Casa Minha Vida são a Plano&Plano (PLPL3), Tenda (TEND3) e MRV (MRVE3), além da Lojas Quero-Quero (LJQQ3), que vende materiais de construção para o público de baixa renda.

A expectativa é de que essas empresas possam aproveitar ao máximo as oportunidades proporcionadas pelo programa, contribuindo para a construção de novas moradias e gerando empregos no setor.

Com isso, espera-se que haja uma valorização significativa de suas ações no mercado financeiro.

Riscos de investir em empresas do ramo imobiliário com o Minha Casa Minha Vida

Tendo em vista a falta de clareza sobre o impacto do Minha Casa Minha Vida no mercado financeiro, investir em empresas do ramo pode apresentar riscos.

Embora haja uma perspectiva positiva em relação ao aumento no preço das ações, é difícil calcular o ganho possível que o programa habitacional trará, uma vez que não se sabe de onde virão os recursos para subsidiar a demanda da Faixa 1.

Além disso, há uma preocupação quanto aos possíveis atrasos no repasse dos valores, o que é comum quando o governo está envolvido nos negócios.

Por isso, os investidores devem considerar não apenas os impactos do Minha Casa Minha Vida, mas também avaliar individualmente os parâmetros de cada empresa do setor.

Diante desses riscos, é importante que os investidores estejam atentos às movimentações do mercado e às informações divulgadas pelas empresas, de modo a tomar decisões conscientes e minimizar eventuais perdas.

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