Netflix é acusada de plágio por casal de escritores; Saiba!

Casal de escritores entraram na Justiça devido às similaridades que encontraram entre um de seus livros e o filme da Netflix; Confira!

No final de Janeiro, os escritores brasileiros João e Lidia Ribeiro entraram com uma ação de direitos autorais contra a Netflix, pedindo uma indenização de 70 milhões de reais.

De acordo com a dupla de autores, a gigante do streaming plagiou seu livro “Juilliard – A arte do amor”, usando vários elementos do livro em um longa-metragem original de seu catálogo.

Lançada no ano de 2018, a obra do casal foi divulgada em formato e-book pela Amazon, onde ainda está disponível para compra, além de fazer parte do catálogo Kindle Unlimited.

O original da Netflix, produzido localmente, chama-se After the Universe e estreia no catálogo da plataforma em outubro de 2022.

Com roteiro e direção de Diego Freitas, o filme é protagonizado pela cantora Giulia Be e tem feito certo sucesso na plataforma, alcançando o top 10 em 43 países e chegando a ser o 5º lugar no ranking mundial de filmes mais assistidos online.

Ainda sendo discutido em juízo, o processo aberto pelo casal brasileiro tenta demonstrar que existem dezenas de semelhanças entre as obras, inclusive a protagonista é uma jovem pianista que mora no mesmo apartamento.

Embora possa parecer chocante, essa ação não é a primeira acusação de plágio que a Netflix enfrenta, tendo passado por situações semelhantes no passado.

A Netflix tem histórico sobre alegações de plágio

Um dos casos mais famosos é o curta-metragem “Two Distant Strangers”, uma produção original em streaming escrita e dirigida por Travon Free.

O título, vencedor do Oscar 2021 de melhor curta-metragem, tornou-se objeto de polêmica depois que um vídeo rapidamente viral do TikTok apontou algumas semelhanças entre ele e o curta-metragem Groundhog Day for a Black Man.

A denúncia feita pela autora da publicação, Cynthia Kao, repercutiu muito e mostrou como as ideias das obras são muito parecidas.

A série “1899”

Como outro exemplo, a série bastante recente, a série de 1899, teve seu streaming cancelado logo após sua primeira temporada.

Lançada em novembro passado, a obra de mistério e ficção científica foi acusada por um cartunista brasileiro de roubar ideias visuais de uma de suas obras, HQ Black Silence, um selo pós-apocalíptico de 2017.

As semelhanças que o artista encontrou foram compartilhadas em um tópico no Twitter, e o incidente teve grande repercussão, sendo abordado em diversos meios de comunicação e repercutindo internacionalmente.

Tanta polêmica fez com que até os criadores da série, Jantje Friese e Baran bo Odar, comentassem o ocorrido.

A dupla afirma não saber nada sobre Cagnin, seu trabalho ou quadrinhos, e Friese até deu a entender que era “um plano para vender mais edições de suas histórias em quadrinhos”.

O que é plágio?

Em poucas linhas, o plágio é a assinatura, apresentação e publicação parcial ou total de obras intelectuais (textos, música, desenhos, fotografias, obras audiovisuais, etc.) de natureza literária, científica ou artística pertencentes a outra pessoa pelo autor.

Nisso, tal obra não possui a devida permissão do autor no caso de obras protegidas por direitos autorais, e sem atribuição no caso de obras públicas.

Portanto, o plágio é o uso indevido da obra intelectual de outra pessoa por alegação de autoria.

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