O crescimento econômico do Brasil tem boa previsão

Crescimento econômico do Brasil tem expectativa de crescimento de 1,68% ao ano. As informações são do Banco Central. Confira detalhes!

O mercado financeiro tem previsão de crescimento econômico do Brasil neste ano de 2023 de 1,26% para 1,68%. A estimativa foi divulgada no boletim Focus, pesquisa semanal realizada pelo banco Central (BC) que apresenta projeções dos principais indicadores econômicos.

PIB do Brasil

No próximo ano, os mercados financeiros esperam um crescimento econômico que o produto Interno Bruto (PIB) cresça 1,28%, a soma dos bens e serviços produzidos internamente. As projeções para 2025 e 2026 sinalizam crescimento do PIB de 1,7% e 1,9%, respectivamente.

Para o Índice Nacional de preços ao comprador Amplo (IPCA), considerado a taxa de inflação oficial daquele país, a projeção para o ano é de 5,71% para 5,69%. Para 2024, as expectativas de inflação são de 4,12%, e para 2025 e 2026 – 4% em ambos os casos.

É importante ressaltar que a estimativa para o crescimento econômico deste ano supera o limite superior da meta de inflação estabelecida pelo banco Central. A meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional para 2023 é de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Isso significa que o limite inferior é de 1,75% e o limite superior é de 4,75%. Segundo o banco central, o último relatório de inflação indica uma probabilidade de 83% de que a inflação oficial ultrapasse o teto da meta em 2023.

O crescimento econômico tem a expectativa alta, mesmo que a perspectiva de inflação do mercado para 2024 seguem acima do centro da meta esperada de 3%, mas dentro do aceitável 1,5 ponto percentual.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Comprador Amplo (IPCA) registrou alta de 0,61% em abril. Isso foi impulsionado principalmente pelo aumento dos preços dos medicamentos. Esse resultado é inferior à taxa de março, que foi de 0,71%. Considerando os últimos 12 meses, o indicador acumula variação de 4,18%.

Agora, outras informações que podem impactar o crescimento econômico do Brasil.

Taxa de juro

Para o crescimento econômico, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, como principal ferramenta para atingir sua meta de inflação. O Comitê de Política Monetária (Copom) fixou a taxa anual em 13,75%. Este preço está se mantendo desde agosto do ano passado e representa o maior patamar desde janeiro de 2017, quando também esteve neste patamar.

Mercados financeiros preveem que a Selic encerrará 2023 em 12,5% ao ano. A expectativa é que até o final de 2024, a taxa básica seja diminuída para 10% ao ano. Para o final de 2025 e 2026, a Selic projeta 9% anualizada nos dois anos.

Incremento da taxa básica de juros do Copom visa conter demanda aquecida. Isso afeta os preços devido ao aumento dos incentivos ao crédito e à poupança. Porém, além da Selic, os bancos também consideram outros fatores. Na determinação dos juros cobrados dos consumidores, como o risco de inadimplência lucratividade e despesas administrativas. Taxas mais altas podem dificultar o crescimento da economia.

Por outro lado, quando o Copom reduz a taxa Selic, espera-se que o crédito fique mais barato, energizando a produção e o consumo, o que reduz o controle inflacionário e impulsiona a atividade econômica.

Para a cotação do dólar As projeções do mercado financeiro apontam para um valor de R$ 5,10 para a virada do ano. A expectativa é que até o final de 2024, a moeda estado-unidense chegue a 5,16 reais.

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