A casa inteligente não deu certo? Mesmo com a popularidade nos últimos anos e o alto volume de gadgets relativamente acessíveis – como luzes, alto-falantes inteligentes, fechaduras, câmeras e aspiradores robóticos – a inovação parece não ter ganhado força e está apenas se espalhando no Brasil.
Com a disseminação das tecnologias Bluetooth, Wi-Fi e inteligência artificial, muitos dispositivos tornaram-se sistemas inteligentes e integrados.
Melhor: Alguns deles começaram a se comunicar com outros eletrônicos, até mesmo de outros fabricantes. Falávamos de lâmpadas, televisores, condicionadores de ar, aspiradores de pó, cafeteiras e até geladeiras.
No Brasil, como vários consumidores, o primeiro aparelho desse universo que me despertou a curiosidade foi o lâmpada inteligente.
Além disso, ela é acessível e popular, pois a iluminação é a porta de entrada para muitas pessoas que procuram se aventurar na automação residencial.
Com iss, a experiência se torna mais interessante quando você o conecta a um alto-falante inteligente para executar comandos de voz.
De acordo com um estudo da “Statista” mostrando que existem 320 milhões de alto-falantes inteligentes em uso em todo o mundo e esse número deve subir para 640 milhões até 2024.
Logo, uma das principais vantagens dos dispositivos é que eles são um hub que concentra todos os dispositivos inteligentes em seu casa. Na verdade, os assistentes virtuais estão desempenhando um papel fundamental na consolidação da automação residencial.
Então, por que a casa inteligente está progredindo lentamente?
Até então, não muito tempo atrás, o tempo pesava muito no alto custo. No entanto, o conceito de casa inteligente já pode ser chamado de democrático, e os especialistas confirmam isso.
Sendo assim, a Amazon é um grande exemplo. Então, a gigante dos EUA conseguiu apresentar Alexa a opções acessíveis de Echos. Mas não podemos esquecer das empresas nacionais – Positivo, Intelbras e Elsys para citar algumas – que entraram nesse mercado com aparelhos realmente baratos.
Casa conectada
Em um mundo ideal, quando falamos de uma casa conectada, todos os nossos produtos inteligentes deveriam estar integrados.
Em outras palavras, com acesso à internet, posso executar ou programar comandos simples para fazê-los funcionar por conta própria. Sim, essas coisas já são possíveis.
Entratanto, o problema é que cada organização tem seu próprio sistema e não é tão fácil estimular a interação com outros dispositivos.
Geralmente, são protocolos distintos, a integração ainda é falha ou inexistente.
Com isso, observe o setor de iluminação. Pois, muitas dessas lâmpadas disponíveis no mercado já interagem com os principais alto-falantes inteligentes (Google Nest, Amazon Echo e Apple HomePod).
No entanto, se você decidir comprar luzes de marcas diferentes, precisará instalar vários aplicativos em seu telefone para configurá-los.
O atual problema da casa inteligente
À primeira vista, adentrar em apenas um ecossistema pode ser a saída para uma experiência sólida. Contudo, se olharmos para o mercado, poucas empresas levam isso a sério.
Dessa forma, nenhum dos provedores nacionais oferece uma integração realmente funcional e isso se deve principalmente à terceirização de tecnologia.
Vale a pena destacar ainda que empresas como Positivo e Elsys estão usando soluções de gigantes chineses como Tuya, que estão dominando o Brasil por meio de lâmpadas inteligentes.
Da mesma forma, outras empresas com tecnologias próprias estão fazendo o dever de casa, como é o caso, principalmente, da empresa Amazon.
Sendo que os “echos” se integram facilmente entre si, Alexa é uma boa assistente e está presente em mais de 650 produtos, contou-me Talita Bruzzi Taliberti, Alexa Country Manager no Brasil, no lançamento do Echo Show 15.
Portanto, esses são apenas algumas das dificuldades da implantação da tão incrível Casa inteligente.
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