Vídeos curtos: a arma perfeita na batalha pela sua atenção

Algum tempo atrás, os vídeos curtos do TikTok eram os preferidos do público infantil e de adolescentes extremamente talentosos para coreografias. Mas, os tempos mudaram.

Algum tempo atrás, os vídeos curtos do TikTok eram os preferidos do público infantil e de adolescentes extremamente talentosos para coreografias.

Mas, com o tempo, os adultos cederam e o que se vê é uma verdadeira multidão de viciados em conteúdo rápida e viral.

Aliás, outras plataformas repararam nisso e decidiram investir nas mesmas armas: os vídeos curtos ou shorts.

Sigam-me os bons

A rede social chinesa entrou no mercado e abocanhou milhões de usuários justamente por oferecer entretenimento rápido e de identificação imediata com o usuário.

De fato, Brasil e China são os maiores consumidores de conteúdo no TikTok do mundo

Mas, foi aí que outras redes de deram conta da direção que as redes estão tomando. Afinal, a atenção e a paciência dos usuários estão quase do tamanho dos vídeos, bem curtinhos.

Sendo assim, o YouTube decidiu investir no Shorts, serviço que permite carregar vídeos de curta duração e conteúdo para consumo rápido.

Ao mesmo tempo, o Instagram lançou o Reels, visando viralizar e atrair de volta consumidores imediatistas.

A ideia da rede social é os usuários usem vídeos curtos, de até 15 segundos, para prender a atenção da audiência.

O gramado do vizinho é sempre mais verde

Quem diria que esse ditado faria sentido no campo digital. De fato, como ninguém está satisfeito com o que tem, enquanto a concorrência desesperada luta por segundos de atenção, o TikTok investiu em de dar aos usuários a chance de criar vídeos mais longos.

Desde o ano passado, a empresa já passou a permitir vídeos longos, com até 3 minutos de duração.

Com o tempo, a versatilidade foi aumentando. Agora, a empresa permite vídeos de até 10 minutos.

Briga de gigantes pelos vídeos curtos

Tudo isso tem um só objetivo: a atenção dos usuários. De fato, toda a rivalidade das empresas tem a ver com os bilhões movimentados todo ano.

Só no últimos três anos, o YouTube pagou cerca de R$150 bilhões para os influencers parceiros da plataforma.

Aliás, só em 2021, a plataforma direcionou cerca de US$100 milhões para investir em criadores de conteúdo que usarem o Shorts.

Dessa forma, ela visa atrair grandes nomes do YouTube para conquistar os usuários de volta, oferecendo um fluxo constante de vídeos curtos que prendem a atenção.

Ou seja, tanto TikTok  quanto seus concorrentes sabem exatamente onde querem chegar e o que querem ganhar com isso.

Então, não parece que essa batalha está perto de se resolver. Pelo contrário, a certeza é de que todas as empresas de tecnologia continuam de olho em um só objetivo: você!

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