Verão 2023 do Hemisfério Norte foi o mais quente da história
Saiba como o verão de 2023 no Hemisfério Norte foi o mais quente da história e quais foram as suas consequências para o clima e a humanidade
Segundo o serviço meteorológico da União Europeia, Copernicus, o período de junho a agosto registrou uma média de temperatura de 16,77 graus Celsius no Hemisfério Norte, a maior já registrada desde que há registros.
Esse valor é 0,66°C acima da média dos anos 1991 a 2020, que já era elevada devido ao aquecimento global causado pela atividade humana.
Ondas de calor, secas, inundações e incêndios
O calor excessivo teve efeitos devastadores em diversas partes do mundo, especialmente na Ásia, Europa e América do Norte.
Ondas de calor atingiram países como Canadá, Estados Unidos, Grécia, Turquia, Itália e Espanha, provocando mortes, desidratação, insolação e problemas respiratórios
Causas do Verão severo no Hemisfério Norte
A falta de chuva e a evaporação intensa causaram secas severas em regiões como o sudoeste dos Estados Unidos, o norte da China, o sul da Rússia e o leste da África.
Essas condições favoreceram a propagação de incêndios florestais de grandes proporções, que consumiram milhares de hectares de vegetação, liberaram toneladas de gases de efeito estufa e afetaram a qualidade do ar e a saúde das populações locais.
Por outro lado, o aquecimento dos oceanos levou a um aumento da umidade e da energia disponível para os ciclones tropicais.
Um ano provavelmente histórico
De acordo com o Copernicus, o ano de 2023 está a caminho de ser o mais quente já registrado na história da humanidade.
O período de janeiro a agosto já é o segundo mais quente da série histórica, atrás apenas de 2016, quando os termômetros subiram fortemente por causa do fenômeno climático El Niño.
No entanto, esse recorde pode ser superado em breve, pois há sinais de que o El Niño está voltando a ganhar força no Oceano Pacífico, o que pode elevar ainda mais as temperaturas nos próximos meses.
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