O que é Telemedicina e como funciona? Conheça mais sobre!
Basicamente, a telemedicina é um processo avançado para monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise exames.
A telemedicina é uma forma avançada de monitorar pacientes, trocar informações médicas e analisar os resultados de diversos exames. Esses exames são avaliados e realizados digitalmente e apoiam a medicina tradicional.
Nesse sentido, a telemedicina já está sendo utilizada em todo o mundo de forma segura e legal, de acordo com a legislação e normas médicas.
A prática se tornou mais popular durante a pandemia de Covid-19, quando o governo brasileiro também introduziu a teleconsulta.
Os médicos podem tomar melhores decisões usando tecnologias de informação que tornam o compartilhamento de conhecimento de maior qualidade e rapidez, com agilidade e precisão.
Ademais, este processo permite que especialistas acessem exames de qualquer lugar do país por meio de computadores e dispositivos móveis como smartphones e tablets conectados à internet.
Neste artigo falaremos mais sobre essa tecnologia, como ela funciona, os benefícios, aplicações e como ela pode ajudar a medicina a prestar um atendimento mais preciso e humanizado.
O que é telemedicina?
Primordialmente, o termo vem da palavra grega ‘tele’, que significa distância. Também é usado para formar as palavras telefone, televisão, etc.
Nesse aspecto, a telemedicina inclui, assim, todas as atividades médicas realizadas à distância, independentemente da ferramenta utilizada para essa relação. A prática teve origem em Israel e é amplamente praticada nos Estados Unidos, Canadá e países europeus.
Desde o seu início na década de 1950, a telemedicina mudou e evoluiu significativamente. Anteriormente, poucos hospitais usavam TVs para alcançar pacientes em locais remotos.
Contudo, à medida que os meios de comunicação evoluíram, o contato entre médico e paciente ou entre profissionais de saúde tornou-se mais fácil e prático: o relacionamento e a troca de informações se expandiram com telefones fixos, depois celulares e com a internet ainda mais rápida.
Computadores, tablets e smartphones estão facilitando a videoconferência e o avanço da inteligência artificial (IA) está tornando o conhecimento acessível a todos.
Pandemia e o processo de Teleconsulta
Durante a pandemia de Covid-19, a telemedicina obteve avanços significativos não apenas em termos da Legislação feita algumas práticas anteriormente não regulamentadas como a teleconsulta, mas também em termos de aceitação entre a população e a própria classe médica.
Nisso, o atendimento médico remoto foi essencial para aliviar os atendimentos de emergência, acompanhar pacientes em isolamento domiciliar, realizar teleconsultas entre médicos intensivistas e clínicos gerais em unidades de terapia intensiva.
Outrossim, serviu também com a finalidade de realizar teleinterconsultas para segunda opinião médica em alguns casos, bem como para facilitar o acesso a médicos especialistas em regiões remotas.
Telemedicina no Brasil
No Brasil, o serviço de telemedicina, aplicado principalmente à emissão de laudos online, está crescendo e se consolidando. Tudo começou na década de 90 – justamente com a disseminação da internet – seguindo uma tendência mundial de entregas e relatórios médicos remotos.
Nos últimos anos empresas de saúde, instituições médicas e órgãos reguladores têm feito um esforço ativo para promover, divulgar e desenvolver programas de atendimento remoto e colaboração na área da saúde.
Em todo o país, as principais universidades públicas e privadas já possuem unidades e centros dedicados especificamente ao estudo e aplicação da telemedicina.
Ademais, a Rede Universitária de Telemedicina (RUTE) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação conta com uma centena de unidades em funcionamento em todo o território nacional.
Não apenas isso, na Telemedicina também encontramos programas baseados em inteligência artificial em alguns hospitais de referência como o Albert Einstein em São Paulo.
Nesta organização, existem, entre outras coisas, aparelhos de imagem que indicam possíveis doenças e podem encaminhar automaticamente mensagens ao médico, aparelhos que enviam aos pacientes sinais diretamente no prontuário médico.
O governo também investiu na compra de três supercomputadores que podem aumentar em até 10 vezes a capacidade de armazenamento de dados do SUS.
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