Mesbla: Gigante varejista volta como marketplace após 23 anos da falência.

A Mesbla, que abastecia lojas físicas, está voltando ao mercado com investimentos, já que as vendas online aumentaram no Brasil. Confira

De Julio Cesar em 18 maio 2022 6:21

Na década de 90 era comum ver lojas vendendo diversas coisas como Lojas Americanas, que oferece doces, material escolar, utensílios domésticos e muito mais.

Assim, a Mesbla foi uma daquelas lojas de departamentos – até o termo em si não era tão usado na época – que faliu em 1999, mas a Mesbla está voltando ao mercado online e assumindo um marketplace exclusivo. Veja como esta ocorrendo o seu retorno.

O que foi a Mesbla?

A Mesbla foi fundada no Rio de Janeiro em 1912 com o intuito de atender o público de forma integral, incluindo sua expansão pelo país, que foi gradativa ao longo dos anos.

Nesse sentido, a marca conseguiu ter quase 200 pontos de venda físicos e cerca de 28.000 funcionários em todo o Brasil.

O relançamento da marca

A princípio, a Mesbla volta às atividades após os sócios Marcel Jeronimo e Ricardo Viana investirem R$ 500 mil obter a licença e o direito de uso da marca, identidade visual e nome da empresa na web com a promessa de oferecer produtos a preços competitivos.

O slogan atual, Uma Nova História para a Vida, transmite a ideia de que a marca recuperou a fama que já teve em suas lojas físicas – e agora a oferece exclusivamente online através do marketplace.

Agora a Amazon, a Magazine Luiza, e até as Lojas Americanas têm um novo concorrente.

Você pode acessar o site da Mesbla e ver todo o catálogo de itens à venda. Há roupas de cama, eletrônicos, eletrodomésticos, computadores e todo tipo de coisas para comprar.

Dados do mercado Marketplace

Nada disso foi à toa, a Mesbla está novamente no foco do marketing, pois as vendas online (marketplace) aumentaram significativamente nos últimos anos.

O e-commerce cresceu 26,9% em 2021 em relação a 2020. A receita de vendas online atingiu R$ 160 bilhões no ano passado principalmente devido à pandemia de COVID-19.

Os dados de vendas online são da Neotrust, empresa especializada em e-commerce brasileiro.

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