Endividamento familiar: veja como manter as finanças em dia

Neste artigo foram reunidas algumas dicas para que as famílias possam equilibrar as contas e evitarem o endividamento. Confira.

Uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou que o endividamento das famílias brasileiras alcançou um percentual de 77% no mês de abril. Essa é a maior proporção histórica desde que a pesquisa começou a ser feita no país.

A pesquisa revela ainda que com a alta dos juros no Brasil, a tendência é que o endividamento familiar continue crescendo.

A inflação alta cria uma necessidade de crédito para que as famílias recomponham a sua renda.

Neste artigo foram reunidas algumas dicas para que as famílias possam equilibrar as contas e evitarem o endividamento. Confira.

Registre seus gastos

O primeiro passo que uma família precisa dar para controlar suas finanças é entender para onde o dinheiro está indo.

Apesar de ser uma atividade que não agrada muitos brasileiros, encarar as dívidas e os ganhos financeiros é essencial para que você compreenda a sua relação com o dinheiro.

Você pode começar criando uma planilha para registar as entradas e saídas de dinheiro, existem vários aplicativos que fazem esse papel, alguns conseguem até gerar um relatório mensal para o controle financeiro. 

Com essa informação em mãos é possível criar formas de poupar, ou até mesmo cortar gastos e se pensar em formas de ganhar uma renda extra.

É importante encarar o problema para que se possa encontrar uma solução, deixar a situação se resolver com o tempo pode gerar consequências desagradáveis.

Uma dica para as famílias que estão planejando sair da inadimplência é dividir o valor dos salários em porcentagens destinadas a um objetivo.

Um exemplo é dividir a renda em 50%, 35% e 15%, neste caso metade dos ganhos seriam destinados aos gastos fixos como aluguel, alimentação, transporte, ou seja, o essencial para se viver.

Os 35% seriam destinados para gastos com lazer, roupas ou metas que precisam ser cumpridas no curto prazo.

Os últimos 15% do salário teriam como destino a reserva de emergência da família, que seria o dinheiro utilizado para possíveis acidentes, casos de doenças, quebra de eletrodomésticos, coisas que podem pegar uma família de surpresa. 

Crie uma reserva de emergência

Para uma família que está afundada em dívidas pode parecer impossível conseguir guardar algum dinheiro. Mas é necessário que você tenha em mente que imprevistos acontecem e podem gerar um endividamento ainda maior. 

Por isso, mesmo que você só consiga reter uma pequena quantia é importante que você separe e invista na sua reserva de emergência.

É ela quem vai salvar você na hora do aperto e impedir que você acabe precisando pedir empréstimos para cobrir despesas que você não esperava.

A sua reserva de emergência precisa ser pensada no longo prazo, assim mesmo que seus aportes mensais sejam de valores pequenos, com o tempo o valor aumenta e você vai poder ver o dinheiro render, mesmo que seja algo pequeno.

Sair do endividamento requer planejamento e paciência, e é claro bastante foco, afinal as distrações no meio do caminho serão grandes.

Mas você vai precisar se lembrar do seu objetivo, a razão pela qual você está batalhando. 

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