Empregos formais: Brasil cria 180 mil oportunidades em abril

O Brasil criou 180 mil empregos formais no mês de abril todo, isso de acordo com os dados fornecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego. As informações que constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) representam o saldo líquido (contratações menos desligamentos) da geração de empregos.

Segundo dados federais de abril, foram:

• 1,865 milhão de contratações;
• 1,685 milhões de desligamentos.

O resultado é inferior ao de abril do ano passado, quando foram criados 205.490 empregos oficiais. Nessa comparação, o recuo foi de 12,4%.

Em abril de 2020, durante a pior fase da pandemia, foram fechados 981.690 empregos e, no mesmo mês de 2021, foram abertos 89.840 empregos oficiais.

Comparar os números com anos anteriores a 2020, dizem analistas, não é mais adequado porque o governo anterior mudou a metodologia.

Parcial do ano em relação empregos formais

O país criou 705,7 mil empregos formais nos primeiros quatro meses deste ano, segundo o Ministério do Trabalho. Com esses números, os recuo foi de 14,5% menor em relação ao mesmo período de 2022, quando foram gerados 825,49 mil empregos formais.

Segundo dados oficiais, havia 43,15 milhões de empregos oficiais no Brasil no final de abril de 2023. Os resultados figuram um aumento em relação a março deste ano (42,97 milhões) e abril de 2022 (41,24 milhões).

Setores

Os números de abril de 2023 mostram que os empregos são oficialmente criados em todos os setores da economia. Serviços é o setor que mais cresce, um total de 103.89; depois Comércio com 27.559; seguida de Construção 26.937; Indústria com 18.713; e por último o setor de Agropecuária com 2.902.

Regiões do país

Os dados também exibiram que as vagas de empregos formais foram abertas em todas as regiões do país no mês passado. A começar pelo Sudeste com 106.250, Sul com 27.927, Centro-Oeste com 25.002, Nordeste com 11.166 e Norte com 10.840.

A remuneração média das admissões

O governo também comunicou que o salário médio das admissões nos empregos formais foi de R$ 2.015,58 em abril deste ano, o que representa um aumento real (considerando a inflação) em relação a março deste ano (R$ 1.971,11).

Em relação a abril de 2022, o salário médio na admissão também aumentou. Naquele mês, o valor era de R$ 1.980,61.

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados referem-se a empregados com carteira assinada, ou seja, não incluem empregados informais.

Consequentemente, os resultados não podem ser comparados com os dados de desemprego coletados pela pesquisa Nacional por Amostra de domicílios continuada (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os números do Caged são coletados de empresas e abrangem o setor privado com carteira assinada, enquanto os dados da PNAD são provenientes de pesquisas domiciliares e abrangem o setor informal da economia.

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de desemprego no Brasil foi de 8,5% no trimestre móvel encerrado em abril. Essa é a menor taxa para um trimestre encerrado no mesmo período desde 2015, quando foi de 8,1%.

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