Dívidas caducas: o que se esperar depois de 5 anos?
Saiba o que é dívidas caducas, o que acontece com ela depois de 5 anos, como ela afeta o seu nome, o seu score e a sua capacidade de crédito.
Você já ouviu falar que depois de 5 anos, dívidas caducas e deixam de existir? Será que isso é verdade ou apenas um mito?
E o que acontece com o seu nome, o seu score e a sua capacidade de crédito quando uma dívida caduca?
Neste artigo, vamos esclarecer essas e outras dúvidas sobre o tema e te mostrar como lidar com as suas dívidas da melhor forma possível. Acompanhe!
O que significa dívida caduca?
Segundo o Código de Defesa do Consumidor e o Código Civil Brasileiro, uma dívida caduca quando completa 5 anos sem que o credor tenha feito nenhuma cobrança judicial ou extrajudicial ao devedor.
Isso significa que o nome e o CPF do devedor são retirados dos bancos de dados dos órgãos de proteção ao crédito, como Serasa e SPC, e que a dívida não influencia mais na pontuação do score.
A dívida deixa de existir quando caduca?
Não, a dívida não deixa de existir quando caduca. Ela apenas sai do registro dos órgãos de proteção ao crédito, mas continua sendo uma obrigação do devedor com o credor.
Isso quer dizer que o credor ainda pode cobrar a dívida por meios próprios ou por empresas terceirizadas, mas não pode mais acionar a Justiça para isso.
Qual a diferença entre dívida caduca e prescrita?
Muitas pessoas confundem os conceitos de dívida caduca e prescrita, mas eles não são a mesma coisa. Uma dívida caduca quando o credor não faz nenhuma cobrança ao devedor por 5 anos.
Já uma dívida prescrita é aquela em que o credor faz a cobrança inicial, mas não inicia um processo judicial dentro do prazo de 5 anos.
Em ambos os casos, a dívida sai dos órgãos de proteção ao crédito e não pode mais ser cobrada judicialmente.
O que acontece com o nome e o score quando a dívidas caducas?
Quando uma dívida caduca, o nome do devedor fica limpo novamente, ou seja, sem nenhuma negativação nos órgãos de proteção ao crédito.
No entanto, isso não significa que o consumidor terá facilidade para obter crédito no mercado.
Como a dívida caduca afeta a capacidade de crédito?
Mesmo que a dívida caduca não apareça mais nos órgãos de proteção ao crédito, ela ainda pode ser consultada por outras fontes, como o Serviço de Informações de Crédito (SCR) do Banco Central2.
Além disso, as empresas credoras podem manter um registro interno das dívidas e negar crédito aos consumidores que não as quitaram.
Portanto, ter uma dívida caduca pode prejudicar a capacidade de crédito do consumidor, pois ele pode ser visto como um mau pagador pelas instituições financeiras.
Como negociar uma dívida caduca?
A melhor forma de negociar uma dívida caduca é entrar em contato com o credor e buscar um acordo que seja vantajoso para ambas as partes.
O consumidor pode aproveitar que a dívida está fora dos órgãos de proteção ao crédito para conseguir descontos e condições especiais de pagamento.
Já o credor, por sua vez, pode se interessar em receber um valor que já estava dado como perdido. Assim, é possível quitar a dívida e evitar novas cobranças e problemas no futuro.
Por que pagar uma dívida caduca?
Pagar uma dívida caduca é uma questão de responsabilidade e de ética. Afinal, o consumidor contraiu uma obrigação com o credor e deve honrá-la, independentemente do tempo que passou.
Além disso, pagar uma dívida caduca pode trazer benefícios para o consumidor, como:
- Melhorar o seu relacionamento com o credor e com o mercado;
- Evitar cobranças indesejadas e constrangedoras;
- Recuperar a sua reputação financeira e a sua confiança;
- Ter mais tranquilidade e paz de espírito.
Como evitar que uma dívida caduque?
A melhor forma de evitar que uma dívida caduque é não deixar que ela se acumule e se torne impagável.
Para isso, é preciso ter um controle financeiro eficiente, que permita ao consumidor planejar os seus gastos, poupar para os seus objetivos e reservar uma parte da renda para quitar as suas dívidas.
Caso o consumidor enfrente dificuldades para pagar as suas contas, ele deve procurar o credor o quanto antes e negociar uma solução que caiba no seu bolso.
Assim, ele evita que a dívida cresça com juros e multas e que o seu nome fique sujo.
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