Criptomoedas: 3 golpes comuns atualmente; Saiba se proteger!

Devido à sua alta lucratividade, o mercado de criptomoedas é um alvo comum dos cibercriminosos.

Os golpes usados ​​nesse ambiente variam de simples golpes de phishing a esquemas de investimento complexos e bem pensados.

De acordo com um relatório da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC), apenas entre janeiro e junho de 2021, cerca de 46.000 pessoas relataram golpes de criptomoedas.

Os danos citados no estudo ultrapassaram a marca de US$ 1 bilhão. Os crimes acontecem não só no exterior, mas também no Brasil.

Neste ano, uma quadrilha nacional causou prejuízos de R$ 4 bilhões aos investidores.

Entre as inúmeras vítimas do golpe orquestrado pelo “Sheik dos Bitcoins” está Sasha Meneghel – filha da apresentadora Xuxa Meneghel – que perdeu cerca de R$ 1,2 milhão no esquema da pirâmide financeira.

Outrossim, a fraude também envolveu lavagem de dinheiro. A seguir, listamos alguns dos golpes mais comuns de bitcoin e outras criptomoedas. Continue lendo para saber como se proteger.

Esquemas de investimento em criptomoedas

Os planos de investimento estão entre os principais golpes de criptomoeda. Esse golpe, também conhecido como “Pump and dump” (inflar e soltar, em português), funciona da seguinte forma:

Os criminosos criam uma criptomoeda e investem em massa para que ela subitamente aumente de valor.

O ativo é exposto de diversas formas – por meio de grupos, servidores ou até mesmo boca a boca – atraindo investidores curiosos com o bom desempenho da nova moeda.

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Depois que várias vítimas investem no ativo criptográfico, os golpistas vendem a moeda ao mesmo tempo. Isso leva a uma rápida desvalorização da moeda e, consequentemente, altos prejuízos às vítimas.

Para estar no lado seguro, é importante verificar o histórico da moeda antes de investir. Em sites como o “Coin MarketCap”, é possível visualizar os registros de um criptoativo desde sua criação.

O usual é que as moedas digitais mais recentes tenham denominações menores, geralmente entre centavos e frações de centavos. Caso o ativo em análise apresentar um aumento repentino de valor, desconfie: pode ser uma farsa.

Golpes de phishing

Os golpes de phishing usam sites falsos para atrair a vítima e roubar informações pessoais e bancárias.

Entre as criptomoedas, os criminosos estão falsificando sites que vendem ativos digitais, como “Opensea e Binance”, para roubar carteiras virtuais, bitcoins e outras criptomoedas dos usuários.

As imitações acabam por replicar o layout da página original de forma bastante realista, diferindo apenas em pequenos detalhes, como inconsistências de URL.

Nisso, criminosos compartilham sites falsos de várias maneiras; Servidores de criptomoedas no Discord e mensagens de e-mail direto são as formas mais populares. Se um usuário tentar comprar um ativo por meio de links falsos, seus detalhes serão interceptados.

Outro ponto de extrema importância é ter cuidado com links desconhecidos é o primeiro passo para não cair nesse tipo de golpe.

É recomendado analisar o URL dos sites e verificar se o domínio está correto – muitos sites falsos tendem a replicar caracteres (por exemplo, openseea.io em vez de opensea.io) ou terminações incomuns como .net ou .biz para confundir as vítimas.

Aplicativos falsos

De modo similar aos mercados falsos, os aplicativos inverídicos são réplicas de aplicativos oficiais.

Os golpistas criam aplicativos semelhantes a softwares confiáveis ​​e os disponibilizam para download na Internet.

Assim, quando uma vítima se cadastra na plataforma ou tenta fazer login, seus dados são enviados diretamente aos criminosos – assim como os pagamentos realizados.

Para evitar esse tipo de golpe, evite baixar aplicativos de criptomoedas fora das lojas oficiais.

Isso porque a Google Play Store e a App Store possuem controles rígidos de verificação que dificultam a disponibilização de aplicativos maliciosos para catálogo e fornecem segurança adicional para os investidores.

Portanto, seguindo essas dicas você aumenta as chances de não cair em esquemas financeiros e em golpes envolvendo criptomoedas.

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