CadÚnico: Moradores de rua não conseguem se inscrever

Segundo uma pesquisa divulgada, metade das pessoas que se encontram em situação de rua não consegue se inscrever no CadÚnico. Veja!

Segundo levantamento divulgado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), metade dos moradores de rua não consegue se cadastrar no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Há muitas razões pelas quais os cidadãos não podem se registrar. No entanto, a falta de documentos pessoais como RG e CPF é apontada como o principal motivo da falta de cadastro de moradores de rua no CadÚnico.

Vale lembrar que o Cadastro da Unidade tem como objetivo coletar informações de todas as famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social no país. No entanto, cada município é responsável por admitir os necessitados no sistema.

Estudo publicado pela UFMG sobre o CadÚnico

Até o início da pandemia de Covid-19, 3 em cada 10 moradores de rua não podiam entrar no CadÚnico. Mas agora a situação é pior. Em dezembro do ano passado, 5 em cada 10 cidadãos não conseguiram se colocar na lista.

Logo, esse aumento negativo também pode ser explicado pela falta de atendimento nas unidades de atendimento do CadÚnico nas comunidades brasileiras.

No mesmo período, desde o início da crise sanitária até hoje, o número de cidades cadastradas aumentou de 3.433 para 2.055.

No entanto, um registro no CadÚnico não é suficiente. De fato, para receber um benefício federal, é necessário poder ser selecionado de acordo com os requisitos de elegibilidade dos respectivos programas sociais, como Auxílio Brasil e Vale-Gás.

Possíveis soluções

Os autores não apenas apontaram os dados cruciais da pesquisa, mas também revelaram possíveis soluções para solucionar o problema.

Nessa seara de pensamentos, o professor da UFMG ‘André Dias’ disse que os setores governamentais precisam trabalhar juntos para prestar um melhor atendimento ao público.

Ademais, Dias também destacou que o governo e os estados não coordenam, monitoram ou avaliam o serviço prestado pelo CadÚnico. Ele diz que eles não fizeram isso antes e vimos problemas sérios, e eles não fizeram e ainda não fazem durante a pandemia.

Precisamos urgentemente do fortalecimento dessas políticas públicas, dessas bases de dados, para que as aplicações desses programas sociais beneficiem essas populações tão vulneráveis ​​e tão carentes em nosso país, concluiu o professor.

 

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