Olá concursandos! Como estão os ânimos para os estudos? O tema de hoje trata de um assunto bem comum no mundo concursos, que é a preguiça de estudar.
Primeiramente, faço-lhe uma pergunta: você se considera um estudante preguiçoso? Além disso, já teve resultados ruins nas provas porque teve preguiça e não se dedicou como deveria?
Dito isto, vamos aos fatos. É possível que em algum momento da jornada da aprovação venhamos a experimentar a preguiça de estudar, e geralmente, ela aparece em momentos muito importantes da caminhada, dando aquela vontade de desistir.
Entretanto, já parou para pensar que esse sentimento talvez não seja a preguiça em si?
Portanto, vamos falar um pouco mais sobre o assunto.
Preguiça de estudar ou o quê?
Nesse sentido, é comum que em alguns momentos a gente se sinta um pouco letárgico, sem motivação e desanimados a estudar, ao ponto de não conseguirmos nos concentrar nos estudos.
Mas e agora: o que fazer mediante este sentimento?
Primeiro, é importante compreender que nem tudo é preguiça de estudar. Existem muitas variáveis que influenciam no rendimento dos estudos, como a qualidade de sono, preocupações, medos e muitos outros.
Basicamente, a preguiça é um estado de inércia mental, onde a mente não se exercita com toda a sua capacidade, e quanto mais permanecemos nesse ciclo, mais a mente fica preguiçosa.
Um exemplo claro disso são as pessoas que eram leitoras fanáticas, que liam mais de 30 livros por anos, e que com o tempo deixaram de ler por falta de tempo, ou por muito trabalho.
Assim, quando este leitor retornar ao hábito, será com menos intensidade e mais devagar do que era antes.
Além disso, também experimentamos essa inércia quando ficamos muito tempo sem exercitar a mente.
Tarefas simples como escrever ou ainda pensar em problemas lógicos são substituídos por tempo no celular ou na televisão.
Portanto… nem sempre esse sentimento é preguiça.
Sendo assim, é possível que a própria mente gere este estado de inércia para resistir ao esforço diário, pois algumas pessoas tem a facilidade de buscar meios mais fáceis para chegar aos objetivos.
Ademais, é possível que essa “preguiça” seja um comportamento conhecido como autossabotagem, que consiste em uma série de atitudes involuntárias criadas para nos impedir de chegar ao objetivo.
São exemplos de autossabotagem:
- Pensamentos negativos;
- Comportamentos autodestrutivos;
- Procrastinação;
- Comportamentos compulsivos, principalmente com comidas e bebidas.
Nesse sentido, a autossabotagem também está relacionado ao medo de errar, de não conseguir alcançar os objetivos e principalmente, ao medo do desconhecido.
Todavia, é possível identificar quando é preguiça de estudar ou outro sentimento, e inclusive realizar intervenções nesse tipo de atitude.
Como vencer a preguiça de estudar?
O primeiro passo para vencer a preguiça de estudar é compreender que não existe um caminho mais fácil, e que para tomar posse do cargo dos sonhos, é necessário percorrer esse caminho, por mais árduo que possa ser.
Ademais, vamos à prática!
Busque a origem do problema
Antes de tudo, é importante saber se este sentimento é realmente preguiça de estudar, ou se é outro sentimento como a autossabotagem, cansaço, fadiga, dentre outros.
Não exclua a possibilidade de que essa “preguiça” seja um pouco de ansiedade, principalmente quando afeta o sono e os níveis de concentração nos estudos.
Se organize e vença a preguiça de estudar
Depois que identificar a raiz do problema, busque as soluções.
Assim, podemos criar uma rotina de estudos bem consistente, com um cronograma de estudos realista e possível de ser cumprido diariamente, fazer planejamentos e revisões.
Nesse sentido, a rotina de estudos condiciona a mente a compreender que naquele momento e local é o momento de foco e concentração, auxiliando a vencer a preguiça nos estudos.
Outro ponto que deve ser destacado é a organização do cronograma e do plano de estudos. Muitos concursando estabelecem metas diárias ousadas, que não conseguem cumprir e vão se acumulando.
E como essas metas vão se acumulando cada vez mais, a preguiça e o sentimento de “não dar conta” tomam o estudante, fazendo-o desistir.
Portanto, saiba e respeite os seus limites e o seu tempo pessoal de aprendizado, que é diferente dos demais.
Melhore a sua qualidade de vida
Por último, mas não menos importante, a qualidade de vida influencia completamente os resultados nos estudos.
Fatores como a alimentação, o sono e o condicionamento físico afetam a concentração e a memorização do que foi estudado.
Portanto, busque uma boa noite de sono, faça exercícios físicos e se alimente de forma adequada, evitando o consumo de remédios e bebidas estimulantes, que atrapalham o sono e geram o cansaço mental.
Considerações Finais
Perceba que nem tudo é preguiça de estudar, e que ser concursando e obter resultados não é “só sentar, estudar e se dedicar”.
Para ter sucesso e alcançar a aprovação, o corpo e a mente devem estar equilibrados e em completa harmonia.