Educação financeira: estudo é caminho para jovens sem dívidas
O estudo da educação financeira é o caminho para reduzir o índice de endividamento entre os jovens e garantir uma boa relação com o dinheiro!
Estudar a educação financeira é o caminho para reduzir o nível de endividamento dos jovens e garantir uma melhor relação com o dinheiro no futuro.
Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada pelo Banco Central entre milhares de estudantes do ensino médio. No longo prazo, receber educação financeira fez toda a diferença na vida dos adolescentes que usavam menos os tipos de crédito mais caros.
Para entender os resultados do estudo e a importância da educação financeira para os jovens, continue lendo.
Educação financeira: estudar melhora a relação com o dinheiro
Um estudo do banco central brasileiro mostra que existe uma conexão direta entre a alfabetização financeira e a melhoria da relação com o dinheiro. Este é o relatório “Impacto de Longo Prazo da Educação Financeira nas Escolas Brasileiras: Evidências de Ações Educacionais” realizado pelo Banco do Brasil e publicado em 2020.
Nisso, o estudo é baseado em uma campanha de educação financeira de alto nível de 17 meses em escolas do Brasil como parte da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF).
Entre 2010 e 2011, cerca de 25 mil alunos de 892 escolas públicas receberam aulas sobre o tema. Em seguida, a equipe responsável dividiu as escolas em duplas semelhantes e de cada dupla uma das instituições foi selecionada aleatoriamente para o ensino e a outra serviu como grupo controle.
Anos depois, quando foram analisadas cerca de 16.000 das escolas, os alunos afetados chegaram ao estudo concluiu que aqueles que receberam educação financeira obtiveram os seguintes resultados:
- 9,03% menos propensos a usar cheque especial quando adultos;
- 6,75% menor probabilidade de usar o rotativo do cartão de crédito;
- 5,73% redução do uso de cartões de crédito para compras;
Essa evidência de redução do uso dos tipos de crédito mais caros – cheque especial e crédito rotativo – sugere que a campanha de educação financeira foi bem-sucedida.
Além disso, 96% dos alunos que fizeram os cursos abriram contas bancárias no período de análise dos estudos, demonstrando o sucesso da incorporação ao sistema financeiro por meio de treinamento em seus produtos.
Percentual de jovens endividados no Brasil
De acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 46% dos brasileiros entre 25 e 29 anos estão inadimplentes.
A situação também é difícil para os mais jovens: 19% brasileiros entre 18 e 24 anos estão endividados.
Assim, juntos, esses dois grupos representam um total de 12,5 milhões de jovens endividados. Esse é um número considerado muito alto para a faixa etária – e entenderemos porque está nesse nível nos próximos tópicos.
Falta de educação financeira
No estudo do banco central, o primeiro diagnóstico é que os jovens na infância e adolescência não são suficientemente informados sobre finanças.
Esse cenário tende a mudar nos próximos anos, mas as gerações atuais ainda sofrem com a falta de conhecimento sobre conceitos básicos como poupança, investimento, juros, entre outros.
Pouco Conhecimento de Crédito
O mau uso do crédito parece ser o maior vilão da vida financeira dos jovens. Sem entender os custos envolvidos, acumulam dívidas em cartões de crédito, empréstimos, parcelamentos e financiamentos.
Um estudo da plataforma de negociação de dívidas Quitejá mostra que a principal razão pela qual as jovens se endividam é o uso irresponsável do cartão de crédito.
O relatório indica que quase metade (49,06%) das jovens entre 18 e 24 anos têm dívidas no cartão de crédito.
Destes, 24,53% alegam que a dívida é consequência da pandemia do Corona, enquanto 12,26% culpam os juros abusivos e 7,55% justificam a dívida com a redução da renda própria.
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