Amortização Fies: Saiba o que é e como funciona; Veja!

Atualmente, o Fies conta com duas fases de pagamento: o período de utilização e de amortização. Saiba, a seguir as diferenças entre elas.

Se você é aluno e foi beneficiado pelo programa FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) e tem dúvidas sobre as etapas do financiamento, não deixe de ler este artigo.

Atualmente, o FIES tem apenas duas fases de pagamento do empréstimo estudantil, ou seja, a utilização do programa e a amortização.

O que é amortização?

Você já deve ter ouvido falar no termo “amortização”, mas sabe o que significa? Amortização significa o pagamento de uma quantia devida ou emprestada, seja em parcelas ou mesmo em dinheiro.

Com o Fies (fundo de financiamento de estudos), o aluno começa a pagar o financiamento dos estudos após a conclusão dos estudos, a chamada fase de amortização do Fies.

Fases de amortização do programa Fies

Conheça a seguir a diferença entre as fases do financiamento e como funciona o Fies.

Período de utilização

Durante a fase de utilização, ou seja, ao longo do curso, o aluno tem de pagar um montante para despesas de funcionamento incluindo seguro de vida, que é obrigatório e estipulado no contrato.

O valor não ultrapassa R$ 150,00 e é debitado a cada três meses, então não precisa se preocupar!

Período de carência

Após as novas atualizações, o período de carência foi suspenso. Até 2018, os alunos tinham um intervalo de 18 (dezoito) meses para começar a pagar as parcelas do financiamento estudantil.

Fase de amortização

A desagradável fase de retorno começa depois que o beneficiário se formou na faculdade e, na verdade, começa a pagar sua dívida. Segundo o Ministério da Educação (MEC), o saldo devedor pode ser diluído em até três vezes o tempo de estudo.

Ou seja, se a graduação escolhida for de 4 (quatro) anos, você deve calcular [4×3=12], você tem 12 anos para conclua o pagamento do seu financiamento Fies.

Se o aluno estiver empregado, a contribuição financeira mensal é automaticamente deduzida do salário, caso contrário, ele terá que pagar o valor mínimo mensal contratualmente acordado.

O não pagamento da dívida do Fies pode levar à inadimplência junto ao Serasa.

Como consultar o saldo devedor do Fies?

Ver o extrato bancário e o saldo devedor dos fundos não é complicado, pois o próprio aluno tem essa ferramenta disponível na plataforma oficial do Fies, só tem o CPF e a senha em mãos para fazer o login, então fica uma página sobre o empréstimo exibida aberta.

Caso perceba algo de errado, entre em contato com o programa pelo 0800 726 8068 e fale com um dos mantenedores. Também é possível consultar pelo site da Serasa.

Como fazer a amortização do Fies?

Caso o aluno constate que não tem condições de pagar o financiamento do Fies, poderá solicitar a prorrogação do prazo de amortização por meio do Sistema Informatizado Fies (SisFies).

Após a solicitação, o aluno deverá se dirigir ao banco parceiro para formalizar a solicitação por meio de alteração do contrato de financiamento a fim de gerar novas condições de pagamento e evitar o cancelamento de sua participação no programa.

Antecipação de pagamentos do Fies

Para antecipar e pagar parcelas indevidas, o aluno deve se dirigir a uma agência do banco financiador, negociar e analisar a possibilidade de abatimento de juros.

Há desconto para pagamento à vista?

Buscar alternativas em caso de emergência financeira não é errado, e a renegociação do Fies permite o alívio da dívida, pois visa justamente permitir que os alunos continuem seus estudos sem perda de desempenho.

Recentemente, o governo federal divulgou novas regras para quem precisa renegociar o crédito estudantil. A nova medida prevê formas de parcelamento para regularização de contas em atraso. Mas fique atento, a nova medida vale apenas para contratos assinados até o ano de 2017.

Para quem optar pelo pagamento à vista e estiver inscrito no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e Auxílio Emergencial quem o desconto é de 92% no total.

Vale a pena antecipar o fies?

Diante da nova medida de alívio da dívida proposta pelo governo federal, a resposta a esta pergunta é: SIM. Além de todas as dores de cabeça que você evitará ao longo dos anos.

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