Nova Urna Eletrônica: Saiba mais sobre as tecnologias implementadas e mais
Confira as principais novidades da nova urna eletrônica para as Eleições 2022 . Veja neste post!
O cadastro eleitoral informatizado como o conhecemos hoje foi introduzido em 1985 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Desde sua introdução, as urnas eletrônicas vêm sendo aprimoradas continuamente, com novos modelos surgindo entre 1998 e 2020, todos seguindo rígidos padrões de segurança (TRE-RJ, 2022).
É disso que se trata a nova urna eletrônica: melhorar o processo de votação.
Como funciona a urna eletrônica atual?
A urna eletrônica, desenvolvida em 1995, é um microcomputador especialmente criado para eleições e se caracteriza por sua segurança, resistência, tamanho reduzido e autonomia energética.
A urna eletrônica é composta por dois terminais: o terminal da mesa eleitoral, onde o eleitor é identificado e autorizado a votar, e o terminal, onde o voto é registrado numericamente.
No terminal da mesa eleitoral, o procedimento é realizado para verificar se o eleitor pode votar e validar sua identidade para que outra pessoa não possa votar em seu lugar.
Uma vez registrado o voto, a urna eletrônica registra apenas a indicação de que o eleitor já eleito (TSE), sem acesso aos eleitores candidatos às eleições, uma vez que a constituição federal brasileira prevê o sigilo do voto.
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O que seria a nova urna eletrônica?
A nova urna eletrônica substitui a anterior e será utilizada pela primeira vez nas eleições de 2022 por ser mais moderna, segura, acessível, transparente e ágil – segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
As urnas do Modelo UE2020 apresentadas pelo Ministro Luís Roberto Barroso pertencem à linha de produção da Positivo Tecnologia, que foi contratada para produzir 225.000 novas urnas.
O processo de produção destas As urnas são administradas pela Coordenação de Tecnologia Eleitoral (Cotel) da Secretaria de Informática do TSE, pois é importante para garantir a segurança eleitoral.
Além disso, o projeto de votação eletrônica é nacional e está sendo desenvolvido pelo TSE , com base nas características do eleitorado brasileiro. Portanto, prioriza-se que permaneça intuitivo para facilitar o ajuste.
Qual a diferença entre a nova urna eletrônica e a anterior?
A nova urna foi fabricada para uso nas eleições gerais de 2022 e tem como principal objetivo oferecer aos seus eleitores mais segurança e acessibilidade, por isso apresenta diferenças do modelo anterior.
O TSE lista que entre as principais alterações da urna atual e da anterior (modelo 2015) está no processador System-on-a-Chip (SOC), que é um processador 18 vezes mais rápido.
A bateria de fosfato de ferro e lítio não precisa ser recarregada, espera-se que dure a vida útil da urna e, portanto, seus custos de manutenção são menores.
Outra mudança no novo dispositivo de votação é relativo ao terminal da assembleia de voto, que passará a ter um ecrã gráfico e táctil, ou seja, não haverá teclado físico como antes.
Este modelo possui um teclado aprimorado com fator de contato duplo que indica qualquer erro ou falha.
Além disso, o novo urânio eletrônico também traz grandes inovações em termos de acessibilidade, uma delas voltada para pessoas com deficiência visual, deficientes auditivos e outro para pessoas com deficiência auditiva.
- Aprimoramento da síntese de fala: a urna fala os nomes dos deputados e vice-presidentes e permite o registro de um nome fonético.
- Inclusão da apresentação de um intérprete de Libras em sua tela: exibição dos itens em votação.
O que permanece igual com a nova urna eletrônica?
Mas nem tudo muda! Algumas das etapas que moldaram o processo de votação eletrônica brasileira por mais de 25 anos permanecem as mesmas. Veja quais são:
- Conexão de rede, Internet ou Bluetooth: As urnas ainda não possuem nenhum desses tipos de conexão.
- Somente o sistema e programas desenvolvidos pelo TSE e certificados pela justiça eleitoral esta pode ser feito no próprio equipamento.
- Os níveis de segurança do circuito de transparência democrática são mantidos.
- Auditoria das eleições: continuará a ser possível a realização de inspecções às instituições antes, durante e após a votação pelo partidos políticos a Comissão para a transparência das eleições e a sociedade em geral.
- Impressão da Zerésima: comprovação de que nenhum candidato votou antes do início da votação.
- Emissão de cédulas: ocorre no final do votação, cópias são distribuídas aos partidos e os boletins são afixados em cada seção eleitoral para comparação com os dados divulgados no portal do TSE.
- Registro do Voto: são embaralhadas as informações sobre os votos em uma planilha que assegura o sigilo da votação.
- Teste de integridade: realizado em dezenas de urnas no dia das eleições.
As inovações visam aprimorar o processo eleitoral utilizando as mais modernas tecnologias em termos de criptografia, assinatura digital e sumarização.
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